Neste episódio continuamos a falar sobre a socialização dos pets e o foco é na convivência entre os cães e gatos. As espécies são diferentes, mas é totalmente comum ver os dois interagindo. Antigamente, as pessoas tinham medo de ter os dois pets em casa. Afinal, o comportamento dos gatos é diferente dos cachorros. Porém, essa situação mudou. O adestrador Lucas Bastos Almeida aleta que os temperamentos deles são naturalmente diferentes, mas podem conviver. Quem tem gato e cachorro em casa garante que eles se entendem e até brincam juntos. O adestrador alerta que a aproximação imediata entre gatos e cães bravos não é recomendada. Nesse caso, o ideal é que o contato seja gradual e na presença do tutor. O cachorro costuma ser mais bruto nas brincadeiras. Imponha limites, e não deixe que o peludo faça do gato um brinquedo. Em qualquer caso, tenha um espaço para cada um no começo da socialização. Isso garante, a segurança dos dois. Outro método é utilizar a comida como aliada no processo. Então, em cômodos separados ou juntos, é bacana alimentá-los ao mesmo tempo ou dar petiscos quando estiverem mais próximos. O adestrador Lucas Bastos Almeida alerta que o tutor deve observar bem as necessidades de cada espécie. Uma outra dica para se acostumarem é esfregar panos nos pets (principalmente em áreas como bigodes, orelhas e unhas) e deixá-los em locais que os animais vão acessar sempre, como embaixo do comedouro.

Saber como socializar cachorros é algo que nós tutores devemos aprender ou ter o mínimo de conhecimento sobre o assunto. O adestramento pode ajudar no desenvolvimento de habilidades sociais e faz com que os cães se tornam capazes de lidar com diferentes situações. A longo prazo, a socialização ajuda a evitar comportamentos agressivos e territorialistas, como também ajuda a superar medos e traumas. A empresária Alessandra Tiemi tem três cães e conta que a ajuda profissional está sendo fundamental para a convivência entre Sophie, Matilda e recém chegado filhote Luke. O adestrador Lucas Bastos Almeida garante que a socialização faz bem para todos. Uma preocupação comum a todos os tutores é a possibilidade do cão ser maltratado pelo adestrador. Lucas Bastos Almeida chama atenção sobre o despreparo de muitos profissionais. As boas relações são importantes em todas as sociedades, entre os bichos não seria diferente. Por isso, no próximo episódio, vamos continuar falando sobre a socialização e vamos falar sobre a convivência entre cachorros e gatos no mesmo espaço.

No episódio anterior falamos sobre a castração em cães e gatos e os benefícios para a saúde e o comportamento deles. Neste episódio, falamos sobre a castração como forma de controle populacional, especialmente para evitar o abandono e maus-tratos. A médica veterinária Samilla Santos, especialista em epidemiologia e em saúde pública, frisa que a castração é fundamental para evitar, principalmente, o abandono. A especialista fala ainda sobre uma dúvida que sempre surge! quem priorizar na hora de castrar: o macho ou a fêmea? Outra dúvida é sobre a castração nos animais mais idosos; ela dá orientações.

É fundamental entender da importância de castrar os animais de estimação o quanto antes; a castração significa, sobretudo, prevenção de doenças. A castração é um gesto que só faz bem aos animais. A veterinária Juliana Matos de Rezende aponta que a expectativa de vida do pet que é castrado é maior. A castração traz benefícios como, por exemplo, melhorar o comportamento e contribuir para a redução dos xixis e das brigas. No podcast, a veterinária fala também sobre o momento certo de castrar: Afinal, é antes ou depois do primeiro cio. E a regra é a mesma para cadelas e gatas? No próximo episódio, vamos falar sobre como a castração é fundamental para ajudar no controle de animais e combate o abandono

Assim como para nós pessoas, a escovação e boa higiene, além de consultas periódicas com dentistas, são essenciais para a saúde bucal de cães e gatos. A rotina de escovação pode ser diária ou de duas a três vezes por semana. A tarefa pode não fácil, mas tenha paciência e procure ensiná-lo desde cedo. Se seu pet já é idoso, será mais fácil. O importante é que sejam utilizados produtos feitos para os animais: você não deve utilizar escova ou pasta de dente produzidas para nós pessoas.
Vamos às dicas? Primeiro, seja delicado: você pode começar com uma escova de dedeira e, depois que o pet se acostumar, substituir por uma escova tradicional para cães ou gatos. Use escova/dedeira de cerdas macias. Atenção à pasta dental: Jamais utilize os produtos feitos para pessoas, pois pode trazer prejuízos ao organismo do pet. A pasta dental veterinária tem um sabor que agrada os animais e facilita a escovação. Outra dica: Deixe o pet confortável: escolha um ambiente tranquilo e agradável para evitar estresses para o animalzinho.
Aproveite para fazer um carinho e deixá-lo tranquilo. A Rotina é importante: sempre que possível, faça a escovação nos mesmos horários, e diariamente ou duas a três vezes por semana. Por fim, atenção aos movimentos: faça movimentos circulares, leves e delicados nos dentes do animal. Comece pelo lado externo e depois para o interno, massageando delicadamente higienizando todas as partes da boca. Com esses cuidados e consultas frequentes ao médico veterinário, é possível evitar problemas dentários.

Assim como nós pessoas, os pets precisam gastar energia e ter uma certa movimentação dentro da rotina para manter a vida saudável.
Uma das soluções encontradas para entreter os animais é oferecer brinquedos que ajudem a distraí-los, principalmente enquanto os tutores não estão em casa. Atenção, pois itens improvisados são capazes de causar possíveis acidentes e sustos, provocando engasgos e até mesmo lesões na boca.
Começamos falando dos brinquedos infantis. Oferecer esses brinquedos aos cães não é uma boa ideia. Isso porque peças pequenas, como olhos de plástico, podem ser engolidas pelos peludos, causando asfixia e obstrução intestinal. Além disso, alguns tipos de pelúcias contém enchimento prejudiciais aos animais.
Já os brinquedos de cordas podem ser perigosos pois caso os cães engulam acidentalmente pode causar podem causar obstrução grave do intestino. Caso isso ocorra, é preciso fazer uma cirurgia de emergência.
Muitos tutores dão ossos não tratados aos cães. Pois é, os veterinários alertam que esses ossos não tratados costumam comprometer a saúde dos cães por carregar bactérias e patógenos que podem levar à morte. A orientação é oferecer petiscos próprios para roer ou ossos naturais.
E atenção aos brinquedos com balões e sacos plásticos. Eles até podem parecer inofensivos, mas representam sérios perigos. Esses dois objetos podem ser facilmente ingeridos, o que pode causar sufocamento, asfixia e problemas no trato gastrointestinal.
Com relação aos brinquedos duros, não é recomendável oferecer brinquedos de plástico muito duros pelo fato da possibilidade de quebrar algum dente do animal ou até mesmo facilitar a ingestão do objeto, caso ele seja pequeno. Realmente é preciso muita atenção até mesmo no brincar com nossos amigos de 4 patas.

Da mesma forma que nós pessoas, os animais enfrentam uma série de desafios por causa do calor. Trazemos orientações sobre como refrescar os cães e gatos repassadas pelo médico veterinário e professor de Veterinária do Centro Universitário de Brasília, Bruno Alvarenga. Ele destaca a importância de cuidar dos nossos companheiros peludos em dias escaldantes. Atenção também aos alimentos a serem servidos para os animais. O veterinário orienta a ofertar alimentos úmidos neste período. Bruno Alvarenga recomenda disponibilizar áreas sombreadas e sempre deixar o ambiente mais agradável com panos molhados e umidificadores de ar. Mas ele faz um alerta sobre o ar condicionado. Para refrescar os amigos peludos, a tosa é uma opção válida, porém, deve ser realizada com cuidado, já que em alguns casos, a remoção dos pelos pode causar um estresse significativo nos animais. Os banhos e brincadeiras com água são bem-vindos. E nada de passeios nos momentos mais quentes do dia. O especialista alerta para exposição prolongada ao calor, que pode provocar queimaduras.

Embora seja difícil generalizar, já que cada cachorro tem sua própria personalidade, tem algumas coisas que muitos podem não gostar de jeito nenhum. Vamos começar falando do Banho forçado. Enquanto alguns cães adoram água e brincadeiras na hora do banho, outros podem ter uma aversão a ficarem molhados e ensaboados, tornando o momento uma experiência desagradável. Os abraços apertados, embora sejam considerados sinal de carinho por nós podem ser desconfortáveis ou ameaçadores, pois isso pode ser interpretado como um sinal de dominação.
Os beijos no rosto dos cachorros também podem ser desagradáveis já que eles têm um olfato altamente sensível, e os beijos podem ser invasivos e estranhos para eles. Outro deslize que podemos cometer é ignorar sinais de estresse: Quando um cachorro lambe os lábios, boceja repetidamente ou evita contato visual, isso pode ser um sinal de que ele está desconfortável ou estressado. Nessas situações é melhor deixa-los quietos.
Agora, uma coisa que praticamente todos fazemos: vestir roupas nos cães. Embora pareça adorável, nem todos gostam da sensação de ter algo no corpo. Alguns podem se sentir restritos ou desconfortáveis. Agora um situação que desagrada aos animais e muita gente: Barulhos altos. Os cachorros têm audição aguçada e podem ser sensíveis a ruídos altos, como aspiradores de pó, secadores de cabelo ou fogos de artifício, que podem causar medo e ansiedade.
Forçar a cheirar outros cães. É comum eles se cheirarem, pois pode ser uma forma de comunicação e interação. Mas alguns cachorros podem ficar desconfortáveis se os humanos tentarem forçar essa relação. Agora, uma situação que desagrada inclusive as pessoas: Correções físicas excessivas. Dar puxões fortes na coleira ou empurrões pode ser doloroso e assustador, e pode causar um impacto negativo na relação entre o cão e o tutor.
Compartilhar comidas humanas: embora seja tentador, alguns alimentos podem ser prejudiciais para eles. Além disso, cães podem preferir suas próprias comidas e rotina alimentar. Atividade física sem descanso é outra situação que não agrada muito. Forçar um cachorro a fazer muita atividade física sem dar tempo para recuperar o fôlego pode causar exaustão e desconforto. O importante para eles e para nós é observarmos as reações individuais do cão e ajustar nossas ações de acordo com as preferências e necessidades dele.